Neste espaço onde o direito se entrelaça com as emoções mais íntimas do ser humano (direito de família) — onde lágrimas e esperanças caminham lado a lado — é imprescindível que a atenção não seja mera formalidade, mas sim um gesto de cuidado, quase maternal, com aquilo que nos chega sob a forma de petição.
Cada inicial não é apenas um documento jurídico. É o desabafo silente de quem anseia por amparo e proteção. Em cada linha há vida pulsando. Em cada argumento, uma história a ser ouvida.
Peço que lancem um olhar atento e minucioso às peças que vos são confiadas. O zelo, aqui, é mais que virtude — é bússola. A atenção aos detalhes, mais que obrigação, é um ato de respeito à dignidade e à dor do próximo. Revisem. Revisem. Revisem. Interpretem com empatia e redijam com elegância. Que a delicadeza de cada história não se perca na pressa. A pressa, embora muitas vezes travestida de eficiência, é inimiga da minúcia — e esta, sim, é que revela o verdadeiro jurista em formação.
Jamais se esqueçam que a unidade familiar é jardim delicado — e vós sois jardineiras em formação. Que vossas mãos, ainda em aprendizado, possam ser instrumentos de florescimento e de esperança para as milhares de famílias que nos buscam diariamente.
Com carinho,
Renata.
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